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terça-feira, 5 de dezembro de 2017

Governo acelera ritmo de reuniões com aliados para votar Previdência

O governo entrou num ritmo acelerado de reuniões com os partidos aliados para tentar votar a reforma da Previdência ainda este ano. Um entra e sai de líderes, presidentes de partidos e ministros durou todo o domingo (3) no Palácio da Alvorada e na casa do presidente da Câmara, Rodrigo Maia. O presidente Michel Temer queria saber o tamanho do apoio à reforma da Previdência dentro da Câmara e o que fazer para convencer deputados que ainda resistem.

O que o Palácio do Planalto espera agora é que pelo menos cinco partidos fechem questão, obriguem seus deputados a votar a favor da reforma ou os parlamentares serão punidos. PP, PTB, PRB, PSDB e PMDB. O PTB já divulgou uma nota orientando os deputados a aprovar a reforma, mas não fala em fechar questão. O que se fala na Câmara é que não vai ter decisão isolada: ou todos os aliados fecham questão ou não tem acordo.

O vice-líder do governo, Beto Mansur, do PRB, diz que o governo tem uma base de 260 parlamentares e precisa chegar a 315, 320 votos para levar a reforma ao plenário da Câmara. Na quarta-feira (6), o governo vai refazer as contas. Beto Mansur disse ainda que o fechamento de questão é uma espécie de salvaguarda para os deputados.

“Ele é importante para que o próprio parlamentar possa ter uma informação para suas lideranças nos seus estados, para o seu eleitorado, de que acaba sendo obrigado a votar, porque o próprio partido assim o exigiu”, disse.

No Rio, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse que existe agora um compromisso dos líderes com a reforma da Previdência.

“A expectativa é que tem uma boa possibilidade de ser votada este ano ou, em uma hipótese menor, no início da próxima legislatura. O que é claro, no entanto, para todos, é que para o país é importante para o país crescer, gerar emprego, inflação e juros mais baixos, primeiro lugar. Segundo lugar: é importante que o próximo presidente que assumir não tenha que assumir tendo esse enorme desafio à frente”, explicou Meirelles.

Em São Paulo, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, disse que sem o PSDB não dá para aprovar a reforma e que saiu das reuniões de domingo achando possível votar o texto ainda em dezembro. “Eu estou realista. Não dá para ser ainda otimista, mas eu acho que, no sábado, eu estava pessimista. Com as reuniões de domingo, agora eu estou realista. Acho que a gente tem um caminho para chegar”, afirmou.
Além de contar com mais votos, com os partidos fechando questão, o governo também abre espaço para mais benesses. O presidente Temer se reuniu, nesta segunda-feira (4), com a equipe econômica. E aí, a promessa: pode liberar mais R$ 3 bilhões para os prefeitos em 2018, mas, em troca, eles precisam ir atrás dos seus deputados e conseguir o apoio para reforma.

Fonte: JN


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