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terça-feira, 30 de junho de 2015

Carla fala sobre participação de delegado da PF no que chama de “trama” da Machadada

A ex-prefeita de São João da Barra, Carla Machado (PT), e o vice-prefeito Alexandre Rosa (PMDB) estiveram na manhã desta terça-feira (30), na Rádio Barra FM com pedido de resposta, cedido pelos diretores da emissora comunitária, as declarações do ex-vereador Zezinho Camarão (aqui). Ele esteve na emissora ontem para rebater as acusações do ex-candidato a vereador Jakson Meireles (aqui), que afirmou ter recebido R$ 60 mil para forjar provas da Operação Machadada. Camarão relatou que Jakson foi comprado para mudar sua versão. Carla citou a participação do ex-prefeito Betinho Dauaire (PR), Franquis Areas (PR), Kaká (PT do B), entre outros membros da coligação São João da Barra vai mudar para melhor no que ela chamou de “trama diabólica”. Segundo a ex-prefeita, o delegado da Polícia Federal Paulo Cassiano também teria participado da “confecção” de provas contra seu grupo político.
De acordo com a ex-prefeita, as revelações de Jakson constatam que houve uma trama armada para incrimina-lá e para prejudicar o seu grupo político, uma vez que seria os candidatos da coligação adversária que “os procuravam para induzi-los ao erro” e usar a gravação como prova. Além de candidatos de oposição em 2012, Carla citou a participação direta do delegado Paulo Cassiano, responsável pela investigação que culminou com a sua prisão e a de Alexandre às vésperas do último pleito municipal. “A Polícia Federal é uma instituição séria, mas profissionais bons e ruins existem todos os lugares”, relatou a ex-prefeita.
Ainda de acordo com Carla, no novo depoimento de Jakson, o “delator”, ele conta que recebeu R$ 60 mil das mãos do vereador Frankis por ter realizado a gravação. Jakson teria contado também que foi procurado por Camarão e Betinho, com a promessa de ganhar a secretaria de Pesca, “o reconhecimento do então deputado federal Anthony Garotinho (PR), notoriedade, respeito da população e com isso ganhar votos”. Com relação ao depoimento da Polícia Federal, Carla diz que Jakson confessou “ter só assinado”, um depoimento que teria sido redigido pelo delegado Paulo Cassiano, que na ocasião teria estado em frente à delegacia da Polícia Federal apenas trajando “bermuda e camisa do Fluminense”.
Fonte: Blog do Arnaldo Neto

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