O
Instituto Nacional de Pesquisas Hidroviárias (INPH) apresentou à
população, em audiência pública na noite desta segunda-feira, 01, no
Auditório Municipal de São João da Barra, a conclusão dos estudos do
processo de erosão marítima do Pontal de Atafona até a praia de
Grussaí. Na oportunidade foram discutidas medidas cabíveis para conter o
avanço do mar no Pontal de Atafona.
O
diretor do Instituto Nacional de Pesquisas Hidroviárias - órgão da
Secretaria Especial de Portos do Governo Federal -, Domenico Accetta,
entregou ao prefeito José Amaro Martins de Souza, Neco, o anteprojeto de
recuperação da orla de Atafona, que consta de 9 espigões com 240 m,
numa distância de 400 m, aterro de 100 m de largura, volume de areia de
2.650.000 metros cúbicos e volume de pedra de 262.650 metros cúbicos.
Por
sua vez o prefeito Neco encaminhará o anteprojeto de restauração da
orla ao Instituto Estadual do Ambiente (INEA), que avaliará a
necessidade de fazer ou não o EIA-RIMA (Estudo de Impacto Ambiental e
Relatório de Impacto Ambiental) para liberação da licença prévia que
permitirá licitar a obra. “O momento é de nos unirmos para colocar em
prática o projeto desenvolvido através de fundamentações técnicas pelo
INPH visando preservar a praia de Atafona”, declarou o prefeito, que
formará uma comissão com todos os interessados em contribuir para que
essa obra saia do papel.
O
engenheiro do INPH, Valtair Paes Leme, ressaltou que o custo da obra
deverá ficar em torno de 90 a 130 milhões de reais. "Essa diferença está
relacionada à utilização da areia do mar ou do rio", disse Valtair,
explicando que caso seja utilizada a areia do rio o projeto ficará mais
barato em 40 milhões e contará com a possibilidade de ser construída uma
hidrovia ligando os municípios de São João da Barra e São Francisco de
Itabapoana.
O
oceanógrafo do INPH, Rafael Oliveira, lembrou que será preciso fazer um
estudo para análise de sedimentos do rio para testar a qualidade e a
compatibilidade com o tipo de areia que já existe hoje na praia.
Açú –
Em relação a processo erosivo da praia do Açu está sendo feito um
estudo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro para detectar
possíveis soluções para o avanço do mar na praia.
Fonte: Secom - SJB
0 comentários:
Postar um comentário