Slider

Postagem em destaque

Bombeiros encontram última pessoa desaparecida em São Sebastião

O Corpo de Bombeiros confirmou, na tarde deste domingo (26), que foi encontrada a última pessoa desaparecida nos deslizamentos na Barra do S...

terça-feira, 21 de julho de 2015

Desaparecido há um mês, Neivaldo tem homenagem sábado, dia 25, no Pontal

No próximo sábado, 25 de julho, a partir das 17h, perto do pôr do sol, o Pontal de Atafona será palco para uma homenagem ao comerciante Neivaldo Paes Soares, o “Bambu”, de 54 anos, desaparecido desde o último dia 21 de junho. Amanhã (21/07) fará um mês que ele foi visto pela última vez, no início da noite de um domingo frio, após iniciar a travessia da foz do rio Paraíba do Sul, sozinho em sua canoa a motor, entre Atafona e a ilha do Peçanha, onde residia. Até agora sem corpo, rito fúnebre, ou nenhuma novidade nos inquéritos da 145ª Delegacia de Polícia (DP) e da Marinha do Brasil, abertos para investigar seu desaparecimento, amigos e parentes de Neivaldo acharam necessário prestar essa homenagem, até para que o caso não caia no esquecimento.
O palco do encontro, como não poderia deixar de ser, será no Pontal, perto das ruínas do bar que Neivaldo conjugou com casa durante anos, recebendo amigos e clientes, antes que o avanço do mar destruísse o local, em julho de 2012, mudando seu dono para a ilha do Peçanha.Como informações úteis, no sábado, a maré atingirá seu ponto mais baixo poucos minutos antes das 17h, com previsão de alta logo após às 22h. Na maré baixa, o acesso ao local é possível caminhando pela praia. Com a maré alta, as vias de acesso são as duas ruas projetadas da comunidade de pescadores do Pontal. Um ao final de cada rua, já na faixa de areia à beira da foz, os bares da Renata (em frente ao antigo Elvis) e do Santana (antigo Almir Largado) servem como referência.
Na programação tão anárquica quanto o homenageado, a ideia é reunir pessoas num luau, relembrar histórias e cantar canções naquele encontro entre o Paraíba e o Atlântico, o céu e o mar, o mangue e a praia, que Neivaldo não apenas amou, mas tomou para si como lar e destino. Pede-se que cada um leve uma flor para atirar nas águas, mas a saudade já basta.
Fonte: Aluysio Abreu Barbosa e José Renato / Folha da Manhã 



0 comentários: