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segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Período de desova traz tartarugas marinhas para as praias da região

Fêmeas de cerca de um metro podem aparecer nas praias de São João da Barra, São Francisco e Campos

Começou neste mês o período de desova das tartarugas marinhas e, como as praias da região são destinos certos para estes animais, os frequentadores desses locais precisam ficar atentos. No Norte fluminense, as praias de São João da Barra, Campos dos Goytacazes e São Francisco de Itabapoana recebem as fêmeas da espécie cabeçuda (Caretta caretta). São 98 quilômetros de praias monitoradas por técnicos e pesquisadores do Tamar.

“Se, neste período, algum banhista ou pescador encontrar um filhote ou uma tartaruga adulta na região, deve entrar em contato com a equipe do Tamar pelo telefone (22) 2747-5277. Pedimos o apoio da população também para não tirar as estacas com a identificação do Tamar, que marcam os ninhos nas praias”, explicou a bióloga Daniela Torres.

A desova das tartarugas segue do início de setembro até março do próximo ano. É nesta época que as fêmeas procuram as praias da região. “Estes animais podem chegar a 1,20m de comprimento, mas os que aparecem aqui costumam ter em torno de um metro”, disse a bióloga.

Na última quinta-feira (17), uma tartaruga foi vista na praia do Farol, perto da localidade de Gaivotas. “A tartaruga subiu a praia, fez a ‘cama’, mas não desovou. Ela interrompeu o processo e foi para outro lugar. Este foi o primeiro registro de aparecimento de tartaruga neste período”.

Ainda segundo o Tamar, na última temporada reprodutiva – entre 2014 e 2015 – foram 1.897 desovas e aproximadamente 160 mil filhotes liberados no mar das praias da região. Os filhotes demoram dois meses para nascer.

Fatores de riscos para as tartarugas
Mesmo com todo o cuidado e apoio para o monitoramento destes animais, a urbanização de algumas áreas prejudica o processo da desova. Entre os motivos estão o trânsito de veículos e o excesso de iluminação artificial. O tráfego dos carros na praia causa problemas à procriação: pode atropelar os animais enquanto fazem o percurso para o mar, retira as balizas de monitoramento colocadas nos ninhos e ainda provoca o achatamento da areia, o que impede a saída dos filhotes dos ninhos. Já a iluminação artificial causa a desorientação dos filhotes.

Cuidados com tartarugas
Quando alguém encontra uma tartaruga e entra em contato com a equipe de monitoramento, o animal é resgatado e tem os dados coletados, como comprimento do casco, largura, peso e outros itens. Em seguida, ele recebe anilhas com a numeração e o endereço do projeto que cuidou dele. Se a tartaruga estiver em boas condições, ela logo é devolvida à natureza. Caso contrário, fica em reabilitação. 
Foto Tamar.org

Jornal Terceira Via

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