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segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Gasolina cedida a vereadores de Macaé daria 51 voltas no planeta


Além dessa farra de combustível, cada parlamentar conta com 22 assessores

  • Enquanto vereadores ganham mais de R$ 8 mil para legislar.... (Ivana Rocha)
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Para exercer a função, o vereador macaense recebe uma verba de representação de R$ 8.055,00 líquidos. Possui um espaçoso gabinete de 60 metros quadrados, todo estruturado e com dez assessores pagos pela administração da Câmara. Para reforçar o time de trabalhadores, a Prefeitura cedeu 209 funcionários com salário bruto variando entre R$ 1.696,37 (artífice) a R$ 18.299,60 (técnico de contabilidade 3). Somando os servidores legislativos e cedidos, cada político pode contar com 22 funcionários à sua disposição. Se todos fossem trabalhar no mesmo dia, cada um teria pouco menos de dois metros para circular no gabinete. 

Esse número de cedidos e também de contratados está gerando polêmica entre os próprios vereadores que pedem transparência à presidência para que sejam divulgados seus nomes, cargos e valores. Essa foi a solicitação feita por Maxwell Vaz (SD). O presidente da Casa, Eduardo Cardoso (PPS),  explicou que a Câmara informará apenas a relação dos que foram cedidos à instituição e, de fato, prestam serviço na administração do Legislativo.

Salário Mínimo para Vereador

A população macaense utiliza as mídias sociais para divulgar a campanha que exige a redução da representação do vereador de R$ 8.055,00 líquidos para um salário mínimo de R$ 788,00. A proposta vem encorpando e, no Facebook, alguns internautas utilizam o cartaz dessa campanha como capa. O vereador Marcel Silvano propõe que o vencimento do parlamentar municipal seja usado como parâmetro para os salários do prefeito, secretário, subsecretários e presidentes de autarquias. “A crise no orçamento é muito mais profunda do que os salários desse ou daquele, como se reduzir os salários dos vereadores fosse a grande solução”.

Eduardo Cardoso chegou a pedir que o vereador do PT fizesse uma indicação para que a proposta fosse levada ao planário. Marcel estuda a legalidade jurídica para a redução do vencimento do Legislativo e do Executivo Municipal. Enquanto a discussão fica apenas no tom das palavras, milhares de terceirizados são demitidos da Petrobras e a economia de Macaé começa a sentir a crise financeira de maneira drástica, com o fechamento de empresas e com o comércio “às moscas”.

Tânia Garabini
Jornal Terceira Via

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