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quinta-feira, 13 de agosto de 2015

Restauro do Asilo do Carmo ameaçado


Marcus Pinheiro
Foto: Valmir Oliveira 
Em vistoria ao prédio do Solar Santo Antônio, que abriga o Asilo Nossa Senhora do Carmo, em Campos, técnicos do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) disseram não ao início das obras de restauração e melhorias da casa assistencial. A recusa foi dada em face da morosidade na realocação dos cerca de 80 idosos abrigados no local que estaria há mais de 20 anos interditado, em virtude de uma infestação de cupins. O solar foi tombado pelo Iphan em 1946 e tem sua construção datada do início do século XIX.
De acordo com a assessoria de imprensa do Iphan, a restauração que contaria inicialmente com ações emergenciais, duraria cerca de dois anos a partir da data de início. Dentre as melhorias estavam previstas a reestruturação das partes edificadas, revisão e substituição da rede elétrica e extermínio de cupins. Ainda segundo a assessoria, toda a reforma já estaria licitada e aprovada, o único impasse seria a permanência dos idosos.
— Há mais de um ano aguardamos a transferência dos abrigados para um lugar seguro e confortável, no entanto, mesmo após reuniões com o poder público, e administradores do asilo, nada foi feito. Enquanto os idosos estiverem no asilo, nenhuma melhoria poderá ser executada, isto para proteger a própria saúde dos internos — disse o assessor de imprensa do Iphan, Francisco Cereto, destacando que a demora no processo poderá acarretar na perda da licitação.
Em nota, o presidente do Conselho de Preservação do Patrimônio Arquitetônico Municipal (Coppam), Orávio de Campos Soares, informou que o Solar Santo Antônio, local que abriga o Asilo do Carmo, seria um prédio particular, tombado pelo Iphan. Segundo ele, a restauração não seria de responsabilidade da Prefeitura, sendo inclusive impedida por lei.
De acordo com a superintendência de Comunicação, a Prefeitura estaria acompanhando de perto, a situação do asilo. Ainda segundo a superintendência, o município manteria um convênio e desenvolveria ações através da Superintendência dos Direitos dos Idosos.
Folha da Manhã

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