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segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Você sabia que o seu pet pode ser um doador de sangue?

A APA-Campos está fazendo uma campanha para aumentar o cadastro de doadores do município

Você sabia que, assim como os humanos, os cachorros e gatos também doam sangue? O ato de caridade ajuda a salvar vidas de muitos cãezinhos e gatinhos que vão passar por cirurgias ou que sofrem de anemia e outras doenças e precisam da transfusão. A Associação de Proteção aos Animais (APA-Campos) está promovendo uma campanha nas redes sociais para incentivar a prática que ainda é pouco conhecida na cidade.

Podem doar cachorros de qualquer raça que tenham de um e sete anos de vida, com peso acima de 25 quilos, que estejam sadios, com vacinação e vermifugação em dia, com temperamento dócil e que estejam livres de pulgas e carrapatos. Já os gatos devem pesar mais de 4,5 quilos. Os animais que tiveram alguma doença grave, que já tenham feito transfusão, e as fêmeas prenhas ou no cio, não podem doar. Segundo a presidente da APA-Campos, Adelina Lippi, os tutores de cães e gatos que obedeçam a esses pré-requisitos podem se cadastrar no Banco de Doadores pelo e-mail apa-campos@bol.com.br. Ela explicou que a Associação não é responsável pela coleta ou transfusão do sangue, apenas funciona como mediadora entre o animal doador, a clínica que faz o procedimento e o receptor.

“Nós fazemos o cadastro com os dados dos cães e gatos doadores e, quando algum animal precisa do sangue, o veterinário entra em contato com a APA para encontra-los. Geralmente a coleta é feita no dia da transfusão”, destacou. Ela disse ainda que os animais doadores passam por um “check-up” um dia antes do procedimento para avaliar as condições de saúde. Esses exames são feitos gratuitamente.

Atualmente existem doze animais cadastrados na APA-Campos, número considerado baixo. “Sabemos que a doação de sangue animal não é muito conhecida e por isso criamos essa campanha no Facebook. Quanto mais tutores se conscientizarem, mais vidas serão salvas”, afirmou Adelina.

A coleta é feita pela pata dianteira ou na jugular do animal e geralmente são retirados de 200 a 500 ml de sangue, dependendo do porte do doador ou da necessidade do receptor. Os animais têm doze tipos sanguíneos, mas, de acordo com Adelina, eles só precisam receber o sangue compatível a partir da segunda transfusão. O procedimento é feito na maioria das clínicas veterinárias do município.

A analista de recursos humanos Luana Muniz é tutora da Donna, de seis anos. Ela descobriu que a cadela poderia doar sangue por intermédio de uma veterinária e a cadastrou no Banco de Doadores da APA. Donna tem mistura das raças Boxer e Rottweiler e foi encontrada na rua com a saúde debilitada. Segundo Luana, ela se recuperou rapidamente e, desde então, está pronta para ajudar outros cães.

“Donna faz exames a cada seis meses para saber se está saudável, tem alimentação balanceada e faz suplementação vitamínica. Esses são alguns cuidados que tenho para que ela fique bem e para que os cãezinhos que poderão ser ajudados por ela também fiquem. Eu aconselho a todos os tutores a cadastrarem seus animais no Banco de Doadores. Essa uma atitude que precisa ser incentivada”, concluiu.

Fonte Jornal Terceira Via

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