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terça-feira, 1 de setembro de 2015

Em uma semana são 128 novos casos de dengue em Campos














Carolina Barbosa
Foto: Divulgação / FOLHA DA MANHÃ
O novo balanço da dengue em Campos foi divulgado segunda-feira (31), pela secretaria municipal de Saúde. O número de casos mais uma vez subiu, chegando a 2.413, incluindo pacientes de outras cidades também atendidos no município. Foram 128 casos a mais se comparado ao levantamento do último dia 24, quando havia sido contabilizado 2.285. A Vigilância Epidemiológica da secretaria de estado de Saúde informou que está atenta para “uma provável elevação no número de casos de dengue e zika vírus, principalmente nas regiões Norte e Noroeste Fluminense e Baixada Litorânea”, devido à possibilidade de tempo quente associado a pancadas de chuvas ocasionais durante o mês de setembro.
Segundo a secretaria municipal de Saúde, para combater à doença, uma das ferramentas que estão sendo utilizadas é o carro fumacê. Na segunda, bairros e distritos receberam o serviço, entre eles, Donana, Goitacazes, Coqueiro de Tocos, Ponta Grossa dos Fidalgos e os parques São Caetano e Tamandaré.
De acordo com o diretor do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), César Salles, os carros fumacê rodam em dois turnos, das 5h às 10h e das 19h às 22h, diariamente.
— Esse horário é definido pelo Ministério da Saúde, pois, após o encerramento do horário comercial, na maioria das vezes, as pessoas já estão em casa e fluxo de pessoas nas ruas, teoricamente, diminui — explicou.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera comportamento epidêmico a partir de 300 casos para cada 100 mil habitantes. De acordo com o IBGE, Campos atualmente teria cerca de 480 mil habitantes.
Notificações — A superintendência de Vigilância Epidemiológica da secretaria de estado de Saúde informou que até o último 15, foram notificados 51.215 casos suspeitos de dengue em todo estado.
O subsecretário de Vigilância em Saúde estadual, Alexandre Chieppe, destacou que a variação climática no mês de setembro poderá criar um cenário favorável para a proliferação do vetor de transmissão das duas doenças, o Aedes aegypti, mesmo fora de época. “Apesar de setembro ser um mês que historicamente registra uma queda no surgimento de novos casos, com a elevação de temperatura e a ocorrência de chuvas, é possível que eventualmente tenhamos um aumento isolado de notificações em determinados municípios. Pode ser uma espécie de prévia para o verão. Por isso, a população precisa continuar tomando cuidados para eliminar os focos de água parada dentro de casa e evitar a proliferação do mosquito”, ressaltou Chieppe.

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