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Greve foi decidida após uma assembleia no Rio de Janeiro
Depois de ficarem mais de um mês em estado de greve, funcionários da Transpetro e da Petrobras decidiram nesta terça-feira (01/09) deflagrar uma greve nacional. Somente na Bacia de Campos, mais de 15 mil funcionários estarão em greve por tempo indeterminado.
Em uma assembleia na sede da Petrobras no Rio de Janeiro, a Federação Única dos Petroleiros (FUP) protocolou o comunicado oficial da greve que será iniciada na próxima sexta-feira (04/09), em todas as unidades administrativas e operacionais da empresa, assim como nas instalações da Transpetro.
A greve dos petroleiros ocorrerá em protesto ao novo Plano de Negócios da Petrobrás, com milhares de demissões de trabalhadores terceirizados e cortes em despesas. A equipe do Site Ururau conversou na manhã desta quarta-feira (02/09), com o assessor do Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense (SIndipetro), Tezeu Bezerra, que explicou que entre as reivindicações estão as demissões de funcionários e a atual situação de corrupção que a empresa está passando.
“Quando fizemos a nossa pauta desde o mês de julho, onde realizamos uma paralisação de 24h, decidimos que não iríamos discutir o reajuste salarial, enquanto não fosse discutida a atual situação da Petrobras. A empresa é estatal e não deve gerar lucro ao acionista, mas sim a empresa. Tivemos mais de 20 mil funcionários demitidos. Outra reivindicação da categoria é sobre a corrupção da empresa que tem sido veiculada em todo o país. Queremos punições aos que estão envolvidos neste esquema e não a empresa”, disse Tezeu ressaltando que o principal objetivo da empresa é fazer política de estado e gerar desenvolvimento ao país.
Fonte Ururau
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