Vagner Basilio
“Foi um milagre de Deus! Todos os dias, no horário em que aconteceu essa fatalidade, temos o hábito de estar na cozinha jantando e arrumando as coisas para trabalhar no dia seguinte. Por sorte, ontem não tinha ninguém na cozinha. Minha sogra e meu sogro estavam na sala, minha esposa estava no quarto com meu filho de sete meses e minha enteada de 11 anos e eu estava no quintal. Foi tudo tão rápido. Quando ouvi um barulho e fui olhar, a torre já estava caindo e só deu tempo de gritar para todo mundo sair de casa”, esse foi o relato de Claudenei Sentinelli Motta, de 45 anos, um dia depois do susto que levou com a queda da torre de uma empresa de telefonia.
Além da casa de Claudenei, mais três casas foram atingidas na noite dessa terça-feira (01/09) por volta das 20h30 na Rua Benedito Queiroz, no bairro do Turfe Club, em Campos. Nenhum morador ficou ferido.
Nesta manhã, a equipe de reportagem do Site Ururau retornou ao local do acidente e durante a entrevista, Claudenei contou também que a torre sempre fez barulhos, mas que eles não acreditavam que ela representasse uma ameaça aos moradores.
“De vez enquanto, eu escutava a torre fazer barulhos e até se mexer. Mas, como sempre tinha técnicos aqui mexendo, nunca achei estranho e nunca passou pela minha cabeça, que essa fatalidade poderia ocorrer um dia”, contou.
No momento que a nossa equipe de reportagem estava no local, técnicos da empresa de telefonia estavam no local e informaram que a manutenção e instalação da torre é responsabilidade de uma empresa terceirizada que já estava a caminho.
Claudenei informou também que seu sogro e os moradores das outras três casas foram esta manhã à delegacia para fazer registro de ocorrência, pois tinham sido orientados na noite anterior pela Defesa Civil, para que seja realizada a perícia.
Enquanto a empresa de telefonia não apresenta solução para as casas, que foram interditadas pela Defesa Civil, as famílias estão abrigadas em casas de parentes.
Fonte: Ururau
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